As taças exercem um papel fundamental na degustação de
vinhos. Existem taças de formatos diferentes para cada tipo de vinho (pode-se
comprovar isto em "Degustação de Taças"). Sabemos que há dois tipos de
taças no mercado: taças de vidro e taças de
cristal de chumbo, sendo que
ultimamente também ouvimos falar das taças de cristal de titânio. Descendo do céu para a Terra, em degustações não é preciso a utilização de um
tipo de taça para cada tipo de vinho, pois seria inviável economicamente. O
mais importante é que as taças tenham algumas características essenciais: sejam
feitas em material bem liso, transparente, incolor, sem superfícies facetadas; sua haste
seja longa, para evitar que a mão aqueça o líquido no interior do bojo e que boca seja mais estreita do que o bojo, formando um
"bolsão" de ar em contato com o vinho, onde os aromas ficarão presos.
Além disto, este formato permite que você gire a bebida na taça sem tomar um banho
de vinho. A diferença entre o
vidro e o vidro cristal está basicamente na composição da matéria-prima: o
vidro é confeccionado a partir de uma mistura que, sob altas temperaturas, se funde em uma massa
que pode ser moldada, sem permitir, contudo, moldagens muito finas. Para conseguir moldagens mais delicadas, com paredes mais finas,
adiciona-se chumbo à massa do vidro, originando o vidro cristal. Como
dito anteriormente, existem no mercado taças de cristal de titânio que possuem as
características essenciais descritas neste texto, porém são 60% mais resistentes
e duráveis do que o cristal de chumbo.
Ao lado foi aberta uma enquete, visando à aquisição de taças
cristal de titânio (se os confrades concordam ou não), e abaixo, apresentamos um
vídeo da empresa alemã Schott Zwiesel cujas taças poderíamos adquirir.
